31 de jul. de 2010

Baleia de 37 milhões de anos é retida em aeroporto no Egito

Os restos fósseis de uma baleia de 37 milhões de anos estão no centro de um impasse burocrático opondo órgãos do próprio governo egípcio.

Os fósseis da Basilosaurus Isis em questão são os únicos desta espécie de baleia já encontrados completos.Os fósseis, encontrados no chamado Vale das Baleias, estão parados no aeroporto do Cairo porque as autoridades aduaneiras querem cobrar sobre eles cerca de US$ 40 mil correspondentes a taxas de importação.
Os restos pré-históricos passaram os últimos dois anos nos Estados Unidos, onde uma equipe liderada pelo paleontólogo Philip Gingerich, da Universidade de Michigan, trabalhou minuciosamente para restaurar e reconstruir o esqueleto.
A baleia está voltando para o Egito para ser exibida em um novo museu.
As autoridades egípcias encarregadas da importação dizem que o impedimento é uma burocracia desnecessária e alegam que não têm por que pagar o imposto.
Não está claro como foi estabelecido o valor de US$ 40 mil, já que fósseis não têm preço de mercado.
Um porta-voz do Ministério do Turismo egípcio disse que o impasse precisa ser resolvido logo, para não causar um "grande escândalo" negativo para imagem do país.
Comentando o impasse, o professor Gingerich zombou da burocracia egípcia. Disse que foram necessários dois anos e meio para liberar a exportação do fóssil para os Estados Unidos - agora, ele disse, podem ser necessários outros dois anos e meio para trazê-lo de volta.
Fóssil único
De acordo com o paleontólogo, os fósseis da Basilosaurus Isis em questão são os únicos desta espécie de baleia já encontrados completos.
No processo de evolução, a Basilosaurus Isis manteve uma minúscula pata relativamente ao seu tamanho. O membro tem o tamanho de pernas humanas, para um animal de cerca de 15 metros.
Sem função, a perna é uma evidência de que as baleias evoluíram da terra para o mar, o contrário da maioria dos processos evolutivos.
Os fósseis foram encontrados em uma área que, acredita-se, era submersa 40 milhões de anos atrás.
À medida que o mar se movia rumo ao norte, para os limites de onde hoje está o mar Mediterrâneo, deixou para trás formações rochosas únicas e fósseis em abundância.

30 de jul. de 2010

Rochas pode indicar vida há 4 bilhões de anos em Marte

Pesquisadores americanos identificaram rochas que, acreditam, poderiam conter restos fossilizados de vida em Marte.
Carbonato contido em rochas na região de Pilbara, em Marte, pode representar evidência de vida no planeta.A equipe de pesquisadores identificou rochas antigas da Nili Fossae, uma das fossas existentes na superfície do planeta.
O trabalho dos pesquisadores revelou que essa vala em Marte é equivalente a uma região na Austrália onde algumas das mais antigas evidências de vida na Terra haviam sido enterradas e preservadas em forma mineral.
A equipe, coordenada por um cientista do Instituto para Busca de Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês), da Califórnia, acredita que os mesmos processos hidrotermais que preservaram as evidências de vida na Terra podem ter ocorrido em Marte na Nili Fossae.
As rochas têm até 4 bilhões de anos, o que significa que elas já existiam nos últimos três quartos da história de Marte.
Carbonatos
Quando, em 2008, cientistas descobriram carbonatos nessas rochas de Marte, provocaram grande alvoroço na comunidade científica, já que os carbonatos eram procurados havia tempos como prova definitiva de que o planeta vermelho era habitável e que poderia ter existido vida por lá.
Os carbonatos são produzidos pela decomposição de material orgânico enterrado, se esse material não é transformado em hidrocarbonetos.
O mineral é produzido pelos restos fossilizados de carapaças e ossos, e permite uma maneira de investigar a vida que existia nos primórdios da Terra.
Na nova pesquisa, publicada na última edição da revista especializada Earth and Planetary Science Letters, os cientistas avançaram a partir da identificação dos carbonatos em Marte.
Missão da Nasa
O coordenador do estudo, Adrian Brown, usou um instrumento a bordo de uma missão da Nasa estudar as rochas da Nili Fossae com raios infravermelhos.
Eles depois usaram a mesma técnica para estudar rochas na área do noroeste da Austrália chamada Pilbara.
"Pilbara é uma parte da Terra que conseguiu se manter na superfície por uns 3,5 bilhões de anos, ou três quartos da história do planeta", disse Brown à BBC.
"Isso permite a nós termos uma pequena janela para observar o que estava acontecendo na Terra em seus estágios iniciais", explicou.
Os cientistas acreditam que micróbios formaram há bilhões de anos algumas das características distintivas das rochas de Pilbara.
O novo estudo revelou que as rochas da Nili Fossae são muito semelhantes às rochas de Pilbara em sua composição mineral.
Brown e seus colegas acreditam que isso mostra que os vestígios de vida que possa ter existido no início da história de Marte podem estar enterrados nesse local.
"Se havia vida suficiente para formar camadas, para produzir corais ou algum tipo de bolsões de micróbios, enterrados em Marte, a mesma dinâmica que ocorreu na Terra pode ter ocorrido ali", disse. Por isso, segundo ele, que os dois locais são tão parecidos.
Pouso
Brown e muitos outros cientistas esperavam que poderiam logo ter a oportunidade de estudar mais de perto as rochas de Nili Fossae.
O local havia sido marcado como um potencial local de pouso de uma nova missão para Marte, a ser lançada em 2011 pela Nasa.
Mas o local foi posteriormente considerado muito perigoso para um pouso e acabou removido da lista da Nasa em junho deste ano.
"O robô da Nasa acabará visitando outro local interessante quando pousar, mas esse local é o que deveríamos checar para descobrir se havia vida nos primórdios de Marte", lamenta Brown.
noticia g1.com

27 de jul. de 2010

CIENTISTAS DIZEM QUE AQUECIMENTO PODE OBRIGAR CIDADES A REPOR AREIA NA PRAIA .


PREENCHIMENTO PROTEGERIA EDIFÍCIOS NAS ORLAS URBANAS.


MATERIAL ,CONTUDO ,TERIA QUE SER SEMELHANTE AO QUE JA EXISTE 

As cidades litorâneas do Brasil precisam se preparar para comprar areia. Muita areia. Segundo o pesquisador Dieter Muehe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a elevação do nível dos mares pelo aquecimento global pode obrigar os municípios a reporem as praias “engolidas” pelo oceano.
De acordo com Muehe, esse tipo de intervenção - comum em locais em que o mar causa muita erosão - pode se tornar cada vez mais necessária nas praias urbanas, pois nelas a areia não pode recuar em direção ao continente com a subida do nível do mar, já que na maior parte dos casos há muros ou ruas na beira da água.
Praia da Macumba
Comparação mostra a Praia da Macumba, no Rio de Janeiro, em 2007 e em 2009. Segundo Muehe, construções à beira mar impedem que a areia recue em direção ao oceano, tornando as praias urbanas mais fáceis de serem 'engolidas' pelo mar. (Foto: Dieter Muehe/Arquivo Pessoal)
O pesquisador, autor do estudo “Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro”, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2007, é considerado um dos maiores especialistas brasileiros no estudo do litoral.    VEJA O POST COMPLETO NO G1

26 de jul. de 2010

Especialistas alertam endereços de internet pode acabar dentro de 1 ano .


Atual sistema permite a criação de 'apenas' 4 bilhões de endereços na internet.
Pesquisadores trabalham há mais de 10 anos em novo formato chamado IPv6.


WWW

Especialistas e estudiosos da internet estão preocupados com a iminente escassez dos endereços IP. Segundo algumas previsões, esse tipo de endereço deve chegar ao seu limite em menos de um ano.
Endereços IP são números atribuídos a todos os dispositivos – computadores, telefones, carros, sensores sem fio etc – para que esses possam se logar à internet.
O atual sistema permite a criação de 4 bilhões de endereços na internet, e todos estarão esgotados em menos de um ano, segundo informou o presidente da associação responsável pelos registros de internet nos EUA, John Curran, ao blog “ReadWriteWeb”.
Considerado um dos pais da internet, Vinton Cerf também se mostra preocupado com o futuro dos endereços IP. “Acho que estamos chegando ao limite no espaço de endereço IP para a internet”, disse ele, segundo a CNN, observando que, se nada mudar, poderá se desenvolver um “mercado negro” para esses endereços de internet.

No sistema atual de atribuição de endereços IP, que parecem com uma série de quatro números (de 0 a 255) com pontos entre eles, só pode lidar com 32 bits de dados. Pesquisadores vêm trabalhando por mais de uma década no chamado IPv6, sendo v6 de “versão 6”, que permitiria um número muito maior de endereços IP, lidando com 128 bits de informação. Mas, de acordo com relatórios sobre o tema, a adoção do novo formato tem sido lenta.

ESTRANHAS CRIATURAS ENCONTRADAS PELO MUNDO !


Com o passar dos anos muitas criaturas estranhas têm aparecido pelo mundo, algumas em consequência de alguma mutação genética, outras espécies denominadas somente "monstros", visto não se ter nenhuma explicação lógica para o não conhecimento, pela ciência, de tal criatura. Conheça algumas destas criaturas.

Leitão com face de macaco
O animal tem uma mandíbula simian, testa, nariz e olhos pequenos, que são tão próximas umas das outras que aparecem quase em anexo. As patas dianteiras são mais curtas que as patas traseiras. O animal era um dos cinco leitões recém-nascidos de uma porca de propriedade de uma família em Fengzhang aldeia, município de Xiping.


"É horrível. Ninguém estará disposto a comprá-lo, e isso assusta a família até mesmo olhar para ele", disse o proprietário Feng Changlin ao jornal Hoje Oriental.
Mas o "macaco leitão" tornou-se uma espécie de atração turística local, com pessoas vindas de todos os lugares para fotografar suas características marcantes. "Nosso filho gosta de brincar com ele, nos impedindo de nos livrarmos do animal. Ele ainda o alimenta com leite", disse a mulher do Sr. Feng.
A rara condição do leitão é pensado ter sido causada por uma forma de holoprosencefalia, um distúrbio do desenvolvimento cerebral que pode causar cyclopia, não separando os olhos corretamente.
Monstro da água encontrado na terra em Montauk
Este é um 'monstro', uma espécie de roedor, com um bico de dinossauro. Um informante diz que há "uma instalação do governo de testes em animais muito perto de Long Island", mas mesmo que o governo estivesse tentando criar horríveis monstros, qual seria o propósito? 





























Peixe encontrado na beira da praia





25 de jul. de 2010

Carta é entregue com mais de 70 anos de atraso nos EUA


Carta foi entregue com atraso de mais de 70 anos. (Foto: Reprodução/CBS 13)

Uma carta foi entregue com mais de 70 anos de atraso em Stockton, no estado da Califórnia (EUA). A correspondência tinha sido enviada em 23 de dezembro de 1937, mas só chegou ao seu destino na semana passada, segundo reportagem da emissora de TV "CBS 13".
Carta foi entregue com atraso de mais de 70 anos.
Acarta foi entregue no Centro de Mulher do condado de San Joaquin. No entanto o prédio abrigava um convento há sete décadas. "Como pode uma carta ficar perdida no sistema por 73 anos?", questionou a diretora do Centro da Mulher, Joelle Gomez.
A carta tinha sido enviada para Marie Fergone e dizia: "Querida Marie, feliz Natal para você e um ano cheio de bênção". Joelle localizou a família de Marie, que, na época, estava estudando no convento para se tornar uma freira, mas, depois, abandonou.
Segundo a reportagem, a mulher construiu uma família e morreu no ano passado. Joelle disse acreditar que a vida de Marie pudesse ter sido diferente se ela tivesse recebido a carta. "Era uma carta de encorajamento para ela continuar a estudar. Talvez, sua vida tivesse um final diferente."